JESUS E O VIDEOGAME

JESUS E O VIDEOGAME

25/01/2024 Juventude 0

Jesus era uma pessoa leve, divertida, simpática. Quando criança, brincava nas ruas de Nazareth com os brinquedos de madeira que pai José lhe dava.

Brincava também com as outras crianças da cidade, embora sua inteligência e sagacidade fosse muito maior do que as demais.

Porém, Jesus não aceitava “brincadeiras” que pudessem descambar para a violência, fosse física ou moral, ou que prejudicasse de alguma forma qualquer pessoa, animal ou planta.

E ainda hoje há diversas “brincadeiras” que incentivam a violência e/ou prejudicam outras pessoas.

O videogame, hoje, é uma forma de diversão das mais populares. Seja ela em console ou no PC, o que não falta são jogos eletrônicos de diversos tipos e para todos os gostos.

O videogame em si não é bom e nem ruim.

O problema é o uso que se faz dele.

Se não for bem dosado, pode viciar e, qualquer vício, nunca é bom. Em contrapartida, as habilidades motoras e de raciocínio rápido são altamente desenvolvidas por quem joga. Seu uso moderado, portanto, é bom.

Outro problema são os tipos de jogos. Jogos violentos, que incentivam a agressão física, verbal e moral são uma realidade. Embora muitas pesquisas acadêmicas demonstrem que quem joga esse tipo de jogo não se torna violento por causa dele, essas pesquisas não levam em conta o aspecto espiritual de quem o joga.

Todas as nossas atitudes, sejam positivas ou negativas, geram vibrações que atraem espíritos desencarnados afins. Quanto mais nos ligamos a vibrações negativas, a partir de games, filmes, livros, músicas, programas jornalísticos de televisão, etc, mais atraímos espíritos que gostam desse tipo de vibração. Daí podem surgir processos obsessivos difíceis de serem solucionados.

Muitas vezes esses processos passam despercebidos inicialmente, mas vão ganhando densidade com o passar do tempo e podem explodir em um ato de violência quando menos se espera. E esse ato de violência não necessariamente é um crime, mas às vezes uma palavra ofensiva e dura, carregada de ódio, contra alguém que nos ama muito.

Não podemos esquecer que a violência se desdobra em muitas formas, até mesmo em um olhar de desdém contra uma outra pessoa, com o objetivo de humilhá-la.

Por outro lado, há diversos games divertidos, instrutivos, que incentivam a união dos jogadores para a vitória no jogo. Esses jogos eletrônicos devem ser mais amplamente divulgados e jogados.

Paulo de Tarso, em uma das suas cartas, escreveu o seguinte: leia tudo, mas retenha o bem. Isso é um incentivo para que nós, hoje, imersos em tantas opções de entretenimento, optemos por aquelas que sejam boas, incentivem o bem e que nos façam bem, em termos intelectuais e emocionais.

Jovem! Não há problema nenhum em se divertir, em se entreter. Mas procure fazer isso com games e jogos que de fato lhe tragam leveza na alma e na mente, porque tudo o que tem violência traz em si a possibilidade futura de gerar mais violência. E violência não combina com diversão, muito menos com um cristão.

Vinicius Del Ry Menezes