SEJAMOS NÓS A MUDANÇA QUE NÓS QUEREMOS VER NO MUNDO

SEJAMOS NÓS A MUDANÇA QUE NÓS QUEREMOS VER NO MUNDO

23/05/2022 Amor e Luz 0

PARTE 2

Lamentavelmente, ainda amargamos os contrastes de uma suprema tecnologia no campo da informática, das viagens, dos supersônicos, dos raios laser, ao tempo em que ainda temos que conviver com muita indiferença ao meio ambiente. Por outro lado, e menos mal nos parece, é que a necessidade de destruição da natureza “se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria”. Realmente, a consciência de proteção ambiental cresce com o nosso desenvolvimento intelectual e moral. Os recursos “renováveis” que se consomem e o impacto sobre o meio ambiente não podem ser relegados a questões de menor importância, principalmente, levando-se em consideração a utilização de água potável. Certamente no futuro a sua posse (água potável) pode ser o motivo mais explícito para um confronto planetário.

Na década dos anos 1970, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) desenvolveu um produto feito de uma espécie de goma que, mais tarde, foi utilizada para hidratação de vegetais. Sabemos que o meio ambiente em que renascemos, muitas vezes, constitui a prova expiatória com poderosas influências sobre nosso psiquismo, e “faz-se indispensável que a pessoas esclarecidas cooperem na transformação do meio ambiente para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais de todos os que vivem na sua zona de influência”.

“A Natureza é sempre o livro divino, onde a mão de Deus escreveu a história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso espiritual do homem evoluindo constantemente com o esforço e a dedicação de seus discípulos”. Nesse elevado empenho, Sérgio Jesus Velasco, um engenheiro químico da cidade do México, conhecendo a invenção da USDA, desenvolveu com sucesso e patenteou uma versão diferente da fórmula gelatinosa. Seu invento hoje é misturado com o solo de aéreas secas e consegue armazenar grande quantidade de água de irrigação, redistribuindo gradativamente o líquido para a plantação.

A vida no planeta depende da convivência pacífica entre o homem e a Natureza. E nós, espíritas? O que fizemos, ou o que pretendemos fazer? O iluminado Mahatma Gandhi – que afirmou certa vez que, toda bela mensagem do Cristianismo poderia ser resumida no sermão da montanha – nos serve de exemplo, quando diz: “sejamos nós a mudança que nós queremos ver no mundo”.

Por Jorge Hessen – Jornal Universo Espírita