JESUS E OS PROFESSORES

JESUS E OS PROFESSORES

22/10/2020 Juventude 0

Jesus, embora fosse o espírito mais evoluído já nascido na Terra, também precisou de professores que o auxiliasse a desenvolver todo o seu potencial intelectual e mediúnico. Por mais que ele fosse capaz de desenvolver-se sozinho, com a ajuda de professores a tarefa se tornaria mais fácil e rápida.

Por isso, a partir dos doze anos de idade, Jesus passou a frequentar a comunidade dos Essênios.

Os Essênios eram um grupo onde a igualdade, o amor ao próximo, o trabalho pelo amor ao trabalho e a devoção a Deus, formavam os pilares básicos da comunidade. Também conheciam a imortalidade da alma e sabiam desenvolver as capacidades mediúnicas. Conheciam e praticavam as verdades espirituais em toda a sua pureza.

Eles moravam em espécies de monastérios, espalhados por vários locais, entre eles os dos montes Tabor e Quarantana. Nesses lugares, eles possuíam grupos de estudo, de trabalho, de caridade e viviam para desenvolver o lado moral e espiritual da vida.

Por isso, nunca se envolveram nas questões políticas e econômicas de Israel, ao contrário dos Saduceus e dos Fariseus, grupos que se intitulavam religiosos, mas que, no fundo, não passavam de grupos políticos ávidos pelo poder. Os Essênios, ao contrário, pregavam a libertação espiritual por meio do desenvolvimento das virtudes e da moral.

O grupo dos Essênios foi muito importante para a tarefa de Jesus, pois eles deram suporte e retaguarda essenciais para a missão que Jesus desempenharia.

Aos doze anos de idade, então, Jesus passou a frequentar o monastério do Monte Quarantana onde pôde ler e estudar todos os pergaminhos, as leis e os profetas da antiguidade, em uma espécie de biblioteca onde os antigos pergaminhos, desde a época de Moisés, eram guardados. Claro que, para isso, ele contou com a presença de professores essênios dedicados, carinhosos e abnegados.

E a partir dos dezesseis anos, Jesus foi para o monastério do Monte Tabor onde, com novos professores, desenvolveu sua mediunidade.

Claro que todos os professores Essênios sabiam que Jesus era o Messias, o Cristo. Isso significa que eles tinham consciência de que Jesus era o ser humano mais evoluído, inteligente, moralmente perfeito e totalmente sábio da humanidade. Mas isso não os impediu de cumprirem suas missões: auxiliarem humildemente, de todas as formas possíveis, o desenvolvimento daquele menino para que um dia ele pudesse assumir a sua missão divina de redentor da humanidade.

A princípio causa estranheza imaginar que o ser humano mais perfeito já nascido na Terra tenha que ter estudado e desenvolvido as suas habilidades ao longo da infância e adolescência com a ajuda de professores.

Mas uma observação mais detalhada mostra que isso é completamente natural e necessário.

Uma semente, por mais perfeita que seja, por maior potencial de crescimento que contenha em si mesma, precisa ser regada por alguém.

Por mais que Jesus trouxesse as sementes espirituais mais puras em sua alma, era necessário que essas sementes fossem regadas para que ele as desenvolvessem e, dessa forma, conseguisse realizar a sua tarefa de amor e de paz.

E quem ficou responsável por isso foram os professores essênios.

Jovem! Os professores são exemplos vivos de amor, carinho, abnegação e renúncia. Cada professor à sua maneira, cada um do seu jeito, leciona por amor ao conhecimento. Por isso, respeite-os. Eles estão regando as sementes de sua alma e do seu intelecto. Se Jesus, a pessoa mais evoluída da face da terra, precisou de professores, nós, seres ainda cheios de dificuldades íntimas, não podemos abrir mão deles.

Vinicius Del Ry Menezes