JESUS E A VIOLÊNCIA

JESUS E A VIOLÊNCIA

27/01/2022 Juventude 0

Condenado à morte pelo sumo sacerdote em um falso julgamento, uma onda de violência contra Jesus teve início.

Cuspido na face, levou socos de diversos sacerdotes que, irônicos, pediam que ele dissesse os nomes de quem o feria.

Algemado, levaram-no a Pilatos, o governador, entre empurrões e xingamentos.

Chicoteado nas costas, colocaram nele uma coroa de espinhos na cabeça para que servisse de deboche para os integrantes da corte que se ajoelhavam aos seus pés e diziam, entre sarcasmos e risos, “oh, rei dos judeus”.

Carregando a pesada cruz, sob xingamentos, cuspes, chicotadas e zombarias, subiu o morro em que seria morto.

Pregado na cruz, rasgaram suas vestes, deixando-o seminu.

A multidão em torno, desvairada, zombava dele, pedindo que ele se salvasse e descesse da cruz.

Com sede, deram-lhe vinagre para beber.

Morto, ainda furaram-lhe o peito com um lança para confirmar a morte.

A violência expressa-se de diversas formas.

A violência física.

A violência moral.

A violência intelectual.

A violência religiosa.

Jesus sofreu na pele todas elas.

Causada pelos instintos agressivos* arraigados no ser sem resistências morais que a impeçam de se manifestar, a violência é uma das maiores chagas da humanidade, responsável por injustiças, crimes e atitudes antiéticas.

Quem se utiliza de qualquer forma de violência é fraco, pois parte para a agressão como defesa de uma possível ameaça; ameaça que muitas vezes é imaginária e decorre da forma errada como se vê o mundo.

Psicoterapia, fortalecimento da autoestima, oração, prática da caridade, frequência em grupos religiosos afetivos são vivências que criam resistências morais contra a prática da violência, seja ela qual for.

Jovem! Lute contra qualquer ímpeto violento que você tenha amando o próximo como a si mesmo. O Evangelho de Jesus é a maior fonte de resistência contra a violência. Não à toa, mataram o Mestre, porque acreditavam que o matando, matariam os seus ensinamentos de amor, contrários à violência. Dois mil anos depois, Jesus continua vivo, seu Evangelho se espalha pelo mundo e a violência vem diminuindo, porque como o próprio Mestre disse “o amor cobre a multidão de pecados”.

Vinicius Del Ry Menezes

*sugere-se a leitura do livro Conflitos Existenciais do espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, editora Leal, para um maior entendimento e aprofundamento dessa questão.