A CURIOSIDADE, OS DESEJOS E AS DÚVIDAS

(Enéas Canhadas – Psicólogo Clínico)

CONTINUAÇÃO DA SEMANA PASSADA.

E os Tais Princípios, Valores e Atitudes Éticas, como Ficam?

O nosso código pessoal de valores éticos, morais, espirituais, já estão no espírito, porque viemos de outras reencarnações, outras vidas vividas, embora estejamos ainda aprendendo e não somos conhecedores de tudo, porém, ficamos frente a frente com nossos princípios morais, quando uma decisão é necessária.

Não estamos falando de virtudes, pois não somos virtuosos no sentido amplo do termo, mas o cuidado com que demonstramos intenções de agir, o que determina a qualidade do nosso caráter.

A nossa maneira de ser ético, faz cair o véu do nosso verdadeiro modo de pensar, ser e agir. Com a s dúvidas, temos dicas do quanto não sabemos tudo, o quanto somos movidos pela curiosidade incessante de aprender, experimentar e desbravar.

A Vontade não Vale Nada? Somos Curiosos para Satisfazer Nossos Desejos Apenas?

A vontade entra no espaço entre os desejos e as dúvidas, porque nosso espírito ainda não sabe tudo, e está em busca de seu progresso. E aí que entra a vontade, isto porque não nos transformamos em espíritos virtuosos de repente. A vontade dirige todos os setores da ação mental; harmoniza o espírito, disciplina e administra segundo Emmanuel.

Assim para que alguém tome posse de uma qualidade moral, será necessário repetir atitudes à exaustão, no propósito de melhorar os comportamentos e atitudes. Precisamos de motivos e boas justificativas para fazê-lo.

O objeto do desejo pode ser mais forte contradizendo a vontade e os princípios morais. Atitudes pensadas significam atos voluntários, conscientes, mas não espontâneos e naturais. Se o desejo e os impulsos são de má índole e fazem o atendimento de prazer às más realizações é porque a vontade falha e as disposições de caráter não são boas.

Quando praticamos atitudes virtuosas, vamos deixando de ter que fazer escolhas, pois a nossa vontade já é boa. Temos assim cada vez menos escolhas.

Atitudes edificantes ficam prontas dentro de nós, onde passamos a ser espíritos de boas ações e boa fé, tão natural como colher uma uva em seu cacho.

Procure aprender a diferença entre impulso e vontade, sabendo que cada vez mais estamos prontos a aprender e armazenar o conhecimento por várias reencarnações.

Referência: Revista Literária Espírita

Denise Costa