O ESPÍRITA E A POLÍTICA ATUAL

Por que no mundo a influência dos maus sobrepuja a dos bons?

– Por fraqueza. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos, e se estes quiserem poderão preponderar sobre os maus. (Questão 932 do Livro dos Espíritos).

Assim, há, pois, uma contribuição política sobre o aspecto filosófico que o Espiritismo oferece à sociedade humana, afim de que ela se estruture, se organize e funcione em termos de verdade, justiça e amor.

Quando o homem praticar a lei de Deus, terá a sociedade uma ordem fundada na justiça e solidariedade, sendo também este homem melhorado, portanto, o espírita tem que participar e influenciar na sociedade em que vive, procurando levar às Instituições que a estruturam os valores e normas do espiritismo, procurando não preocupar-se apenas com a reforma íntima, isolando-se em oásis de indiferentismo pela sociedade em que vive.

O grande desafio do espírita é participar ativamente dos movimentos de transformação social, buscando politizar-se para escolher melhor; esclarecer amigos e familiares sobre um voto mais consciente; participar de grupos de ação comunitária, além do centro espírita; votar com amor para eleger indivíduos mais moralizados, e lutar por uma sociedade fraterna, objetivo este eleito como um ideal a ser atendido.

Preponderar sobre os maus é apenas uma questão de vontade. Esta conclusão quem chegou foi Martin Luther King ao afirmar: “Não há nada mais trágico neste mundo que saber o que é certo e não fazê-lo. Não posso ficar no meio de todas essas maldades sem tomar uma atitude.”

Trechos extraídos de Osman Neves Albuquerque, que elaborou escritos a partir do livro “O Espírito e a Política para a Nova Sociedade”, Aylton Paiva