BULLYING – SOB O PONTO DE VISTA ESPÍRITA
O bullying faz parte das ações exacerbadas de um grupo onde o poder almejado e estabelecido pelos “bullies” (agressores) nunca tem propósitos altruístas. Eles visam ao poder sempre em benefício próprio, seja para divertir-se ou simplesmente para maltratar outras pessoas que, de maneira covarde, são transformadas “presas”, analisa a conhecida psiquiatra e escritora brasileira Ana Beatriz Barbosa Silva.
Em termos topográficos, este pode ocorrer em qualquer ambiente social: escola, trabalho, internet (cyber bullying), meio militar, penitenciarias, etc… São espaços que servem de palco para demonstração, entre outros, do violento preconceito homofóbico, religioso, racial e socioeconômico dos agressores.
Falaremos aqui das agressões escolares e virtuais. Em estudo realizado pela Universidade Federal do Paraná, há indicações de que nas escolas, 33% das 245 crianças entrevistadas declararam-se inseguras; já pesquisa realizada pela Organização Não Governamental Plan, em 2010 diz que 70% da amostra de estudantes entrevistados declararam ter visto agressões entre colegas, enquanto 30% deles vivenciaram ao menos uma situação violenta neste período.
O bullying é mais comum nas regiões sudeste e centro-oeste do país, com incidência maior na faixa de 11 a 15 anos, alocados na sexta série do ensino fundamental, já as vítimas são aquelas que apresentam alguma diferença em relação aos demais colegas ou algum tipo de necessidade especial, o uso de vestimentas, a posse de objetos ou consumo de bens são indicativos de status socioeconômico superior aos demais alunos, essas evidências não podem ser mais ignoradas, assim o espírito de Amélia Rodrigues nos faz ver que os alunos violentos são doentes da alma, que mesmo após a desencarnação procedem da mesma forma.
A educação espírita surge como precioso instrumento de auxílio, pois seu alcance é bem amplo e é dirigido ao espírito imortal, devemos, pois cultivar a inteligência e darmos o aperfeiçoamento do campo íntimo do espírito, em exaltação à bondade e às virtudes que devem ser desenvolvidas.
No próximo Jornal falaremos do Cyber Bullying.
A.S. – Revista Reformador (adaptado) – Denise Costa.
