ANO NOVO OU NOVO ANO?

Quanta frieza, quanta tristeza.
Ao sabermos que faremos tudo igual,
Ao sabermos que não mudamos em nada.
Continuamos egoístas, presos ao próprio umbigo.
Quanta frieza, quanta tristeza.
Ao passarmos por um mendigo de rua
E ver que lhe falta higiene, roupa, comida, dignidade e principalmente amor.
Quanta frieza, quanta tristeza.
Ao passarmos por tanta solidão e pobreza.
E não permitirmos que a luz dos exemplos de Jesus nos toque.
Somos sim, espíritas, que se lembram da frieza e tristeza, quando nos atacam pessoalmente,
Aí recorremos aos espíritos amigos clamando ajuda, socorro em nosso desespero.
Aí estendemos nossas mãos, pensamentos e abrimos o coração para que se abrande nossa dor.
Irmãos… deixemos que a frieza e a tristeza nunca ocupem o nosso ser, pois somos e sempre seremos uma partícula do Pai Criador.
Que vivamos todos os dias um Novo Ano, ou um Ano Novo, desde que possamos aprender a viver com amor ao próximo e a nós mesmos.
Antônio Maciel – Dezembro 1998
Linda de Fátima