JESUS E A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

JESUS E A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

04/09/2025 Juventude 0

Jesus narrou a parábola do Juiz Iníquo*, Juiz Injusto, para demonstrar que todos deviam orar sempre, sem desânimo. Jesus começou narrando:

– Havia em certa cidade um juiz, que não temia a Deus, nem respeitava os homens. Havia também naquela mesma cidade uma viúva que vinha constantemente ter com ele, dizendo: “Defende-me do meu adversário”. Ele por algum tempo não a queria atender; mas depois disse consigo: “se bem que eu não tema a Deus, nem respeite os homens, todavia como esta viúva me incomoda, julgarei a sua causa, para que ela não continue a molestar-me com as suas visitas”.

Jesus fez uma pausa para que os presentes pudessem assimilar a situação narrada pela história antes de continuar:

– Ouçam o que disse este juiz injusto. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a Ele oram dia e noite? Digo a vocês que bem depressa lhes fará justiça.

Por fim, Jesus arrebatou:

– Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, por acaso, fé na Terra?

Essa parábola ensina que Deus atende as nossas preces sempre de forma justa e no momento correto.

Jesus comprova isso ao mostrar que até mesmo um juiz, sendo injusto em seu trabalho, atende aos pedidos insistentes que lhe fazem, muito embora ele o faça apenas para se livrar do incômodo causado pela viúva.

Isso significa que Deus, o juiz do universo, justo por excelência, sempre atenderá aos nossos pedidos. Jesus reforça isso ao dizer que “bem depressa lhes fará justiça”.

A grande questão dessa parábola é a pergunta que Jesus faz no final: “quando vier o Filho do Homem, achará, por acaso, fé na Terra?”

O que Jesus quer dizer é que devemos orar com fé para que Deus atenda aos nossos pedidos na justa medida de nossas necessidades.

Hoje, como naquela época, as pessoas oram de duas maneiras erradas.

A primeira maneira, é aquela oração maquinal, feita de forma decorada, sem que nem mesmo a pessoa que ora presta atenção no que pede.

A segunda maneira, é aquela oração negociada, em que a pessoa pede algo a Deus dando em troca algo que ela acredita que Deus necessite.

A forma correta, no entanto, é como Jesus narra na parábola por meio da viúva: basta pedir com clareza o que se precisa.

O problema é que não sabemos do que precisamos.

A viúva precisava ser protegida do seu adversário. Ela pede claramente isso. Ela não pede para que o adversário seja preso, seja condenado ou qualquer outra coisa. Ela pede claramente o que precisa: proteção. E deixa que o juiz decida a melhor forma de protegê-la.

Como não temos clareza do que precisamos, fazemos longas orações, barganhando pedidos a Deus, ora de forma decorada, ora de forma negociada, e às vezes até mesmo impositiva, insistindo em soluções que nem sempre são as melhores para nós e muitas vezes são injustas para os outros.

Portanto, ao orarmos com fé, pedindo o que de fato precisamos, Deus nos atenderá rapidamente e de forma justa, ou seja, na medida exata do que necessitamos.

Jovem! Avalie com clareza quais são as suas necessidades. Preste atenção na maneira como você ora. Seja justo nos seus pedidos para que Deus possa atendê-lo com rapidez. Todas as suas rogativas sinceras e justas serão atendidas pelo Pai Maior. Talvez a solução do seu caso não seja da forma como você imaginava, mas sempre será da forma justa que você precisa.

Vinicius Del Ry Menezes

*sugere-se a leitura do livro Parábolas e Ensinos de Jesus de Cairbar Schutel, editora O Clarim.