JESUS E AS CALAMIDADES

JESUS E AS CALAMIDADES

11/02/2021 Juventude 0

Próximo ao término de sua missão aqui na Terra, Jesus reunião os seus discípulos para lhes dar mais alguns ensinamentos.

No capítulo 24 do Evangelho escrito por Matheus, o evangelista narra as profecias sobre as calamidades futuras pelas quais passaríamos.

Para entender esse capítulo em especial é preciso levar em consideração dois pontos.

O primeiro ponto a se considerar é que Jesus, sendo o maior médium que já existiu, tinha capacidade suficiente para prever o que aconteceria no futuro. Se nós, tão limitados em nossas aptidões, às vezes temos pequenas intuições do que acontecerá no futuro, o Mestre tinha essa capacidade em todo o seu esplendor.

O segundo ponto é que, da mesma forma que nós passamos por provas difíceis no colégio para sermos aprovados para a série seguinte, o planeta Terra também passa por provas para que a humanidade possa atingir um novo nível de desenvolvimento moral e intelectual.

Provas ásperas, duras, difíceis, que parecem desafiar a nossa capacidade de nos mantermos em pé e seguirmos em frente. Provas que nos geram aflições que mal conseguimos explicar em palavras.

Por isso, nesse sermão do capítulo 24, em dado momento Jesus disse:

– Porque será então a aflição tão grande, que, desde que há mundo até agora, não houve, nem haverá outra semelhante.

E de fato vivemos em um mundo em aflição: pandemia, corrupção, egoísmo, insensibilidade, descalabro, crise econômica, crise política, crise moral, em resumo, calamidades.

Na sequência desse trecho, porém, Jesus disse:

– E se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma. Porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos.

Se repararmos bem, de fato todos os nossos sofrimentos estão sendo abreviados.

Nunca na história da humanidade houve o desenvolvimento de tantas vacinas em tempo tão recorde para debelar uma pandemia.

Nunca na história da humanidade houve uma preocupação tão genuína com a preservação da natureza, com ações práticas sendo discutidas e postas em andamento.

Nunca na história da humanidade houve tantos grupos unidos em torno dos direitos raciais e dos direitos sexuais individuais.

Nunca na história da humanidade houve tantas terapias baseadas na espiritualidade, propondo a autoconsciência para o crescimento do ser.

Nunca na história da humanidade houve tanta discussão sobre novos modelos econômicos, mais justos e igualitários.

Enfim, nunca houve tanto consolo ao lado de tanta aflição. Como Jesus diria, quem tem olhos de ver que veja.

Jovem! Não se aflija achando que tudo está perdido, que não há futuro. Pelo contrário. O futuro é brilhante. O que não falta são grupos estudantis, religiosos, científicos, políticos e econômicos trabalhando pelo bem, produzindo o bem. Procure-os e você verá que essa grande prova pela qual passamos é bem mais fácil do que parece.

Vinicius Del Ry Menezes